segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Era um sonho dantesco...

Senhor Deus dos desgraçados
dizei-me vós, senhor Deus
Se eu deliro ou se é verdade
Tanto horror perante os céus

Óh mar, por que não apagas
com as esponjas de tuas vagas
de teu manto, este borrão?
Astros, noites, tempestades,
rolai das imensidades
Varrei os mares, tufão!

Um comentário:

Adriano Queiroz disse...

Este poema do Castro Alves na voz da Bethânia é maravilhoso.

Inté.